O banquete
Se seus filhos não quiserem comer o jantar que você serviu, sugiro contar essa história (estou brincando, não a conte porque é cruel): conta-se que o imperador romano Heliogábalo ficou conhecido pelos jantares que promovia, com cardápios pouco usuais: cérebros de flamingo, pele de camelo frita, cabeças de papagaio e por aí vai. Reza a lenda que certa feita, os seus convidados rejeitaram o prato servido (depois de ter comido os anteriores, fico pensando no que poderia ser). O imperador ficou furioso e mandou soltar dezenas de leões e leopardos no salão. O resultado foi uma massacre.
Assim são os banquetes do mundo. Você fica encantado por ser um convidado do imperador e pelo privilégio de sentar-se a sua mesa. Você fica ofuscado pela grande mesa de mármore, pelos finos talheres, pelas bandejas de ouro. No entanto, o prato servido não será o que você esperava. E se você não o comer, será destruído.
Deus nosso pai, no entanto, espera por você, como o pai do filho pródigo esperava por seu filho. Ele o avistou, ainda de longe. E quando chegou, deu a ordem: “Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar.”
O verdadeiro banquete será preparado pelo pai. A história deste banquete é a que você pode (e deve) contar aos seus filhos.
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Oração: Senhor, não quero o banquete que o mundo oferece. Decido regressar a casa, para o banquete preparado pelo meu pai. Amém!
Versículo base: Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar. (NVI) Lucas 15:23-24