Até chamá-lo de pai
Meu amigo Lauri Bastian, a partir de 1997, entrou em um programa para adoção de crianças do “Lar Colmeia” em Campo Bom, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele adotou 6 meninos: Norli, Angelo, Rodrigo, Cristiano Nicolas e Cauã.
Lauri compartilhou comigo que antes mesmo de adota-los, ele já os amava como filhos. No entanto, na medida que os meninos iam chegando, era difícil para eles ver o Lauri como pai. Na verdade, o chamavam de “pai” apenas quando queriam algo. Mas quando estavam incomodados, o “pai” perdia o lugar e então ele era “esse velho” ou “esse chato”.
No entanto, na medida que o tempo passava, a convivência, o dia a dia foi mudando isso gradativamente. Lauri passou a ser chamado de “pai”, com sinceridade de coração. E quando isso aconteceu, a relação entre ele e os meninos passou a outro nível. Não aconteceu no primeiro dia, mas aconteceu com o tempo. E uma relação antes distante passou a ser próxima, de afeto e confiança.
O mesmo acontece em relação a nossa vida com Deus. No inicio não é fácil chamar a Deus de Pai e sentir que de fato é nosso pai e que nos ama como filhos. No entanto, na medida que nos relacionamos com Ele e o conhecemos, nosso nivel de intimidade aumenta e então ele passa a ser verdadeiramente o nosso Pai.
Esse é meu desejo. Ter um Deus a quem possa chamar de Pai, desde o mais profundo do meu ser.
Oração: Senhor, quero crescer em meu relacionamento contigo ao ponto de poder chamar-te de Pai, desde o mais profundo do meu coração. Amém!
Versículo base: Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; tu és o oleiro. Todos nós somos obra das tuas mãos. (NVI) Isaías 64:8
Essa história foi compartilhada através do “Conte uma história”. Você também pode compartilhar suas histórias comigo e elas se tornarão uma devocional do Hora de Orar.