Guerra das… lagostas!

Parece piada, mas nos anos 60, o Brasil quase entrou em guerra contra a França. O motivo: lagostas.

Em 1961, pescadores franceses decidiram explorar “novos mares”. Cruzaram o atlântico e chegaram a costa brasileira, onde há abundancia de lagostas, o que desagradou os pescadores brasileiros. A marinha brasileira então se aproxima dos barcos franceses e ordena sua retirada, o que não acontece. O resultado foi então o envio de tropas e armadas, navios de guerra, porta-aviões, tanto franceses como brasileiros para um confronto militar. O clima ficou tenso durante praticamente dois anos, até que, em 1963, a situação foi resolvida em um tribunal internacional, que reconheceu o direito brasileiro sobre aquelas águas, mas que permitiu a exploração por parte dos franceses durante 5 anos.

Sempre é melhor um acordo a uma guerra. Sempre é melhor o diálogo que o confronto. Sempre será melhor achar pontos intermedios em lugar de um conflito direto. Isso vale para as nações, para as empresas e vale também (ou principalmente) para as famílias.

Quantas vezes não entramos em discussões e brigas que poderiam facilmente ser evitadas por meio do dialogo e dos acordos. A grande maioria das discussões familiares acontecem por coisas pequenas, sem importância, que poderiam ser resolvidas facilmente, com uma melhor atitude de ambos os lados. Não vale a pena estabelecer uma guerra por lagostas. Não vale a pena dividir uma família por causa das tarefas domésticas, da sogra ou de uma conta por pagar. Sempre valerá mais o diálogo e o acordo. Sempre!

Oração: Senhor, quero aprender a sempre dialogar e assim evitar o conflito e a discussão. Amém!

Versículo base: Fiel é esta palavra, e quero que você afirme categoricamente essas coisas, para que os que crêem em Deus se empenhem na prática de boas obras. Tais coisas são excelentes e úteis aos homens. Evite, porém, controvérsias tolas, genealogias, discussões e contendas a respeito da lei, porque essas coisas são inúteis e sem valor. Quanto àquele que provoca divisões, advirta-o uma e duas vezes. Depois disso, rejeite-o. (NVI) Tito 3:8-10