Sem ser perfeito, eu espero perfeição

Muitas vezes eu me pego nessa armadilha: sem ser perfeito, eu espero perfeição dos outros. Talvez você as vezes faça o mesmo. Nós esperamos dos outros pontualidade, quando nem sempre somos pontuais. Esperamos dos outros paciência, quando nem sempre somos pacientes. Esperamos dos outros uma palavra amável, quando nem sempre oferecemos uma palavra amável em troca. Sim! Eu espero dos outros coisas que não ofereço.

Minha esposa é uma filha de Deus, que conhece a palavra e busca vive-la intensamente. Então, especialmente nela, eu sempre espero ver os frutos do Espírito Santo: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5: 22). Então, se por alguma razão ela perde a paciência eu logo penso: onde estão os frutos do Espírito Santo? E conto isso a você para explicar: exatamente esse pensamento é a viga no meu olho de Mateus, capítulo 7.

A viga no olho é este pensamento que julga o próximo e me faz esperar dele o que eu não tenho. A viga no olho é essa minha pré-disposição para julgar e condenar, sendo que o único que poderia ter me condenado, me perdoou e morreu por mim. Porque então eu não perdoaria? É curioso ver que prefiro julgar e condenar quando fui perdoado sem qualquer merecimento.

Não caia mais nessa armadilha. Quando vier um pensamento de juízo, lembre-se: esse pensamento é a viga no seu olho.

Oração: Senhor, não quero ser juiz da vida de ninguém. Cristo era o único que podia condenar-me, mas preferiu me perdoar. Quero fazer o mesmo pelos demais. Amém!

Versículo base: “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” (NVI) Mateus 7: 3-5